SOBRE NÓS

ARTE E TRADIÇÃO

UM LEGADO DE UVAS

E SOL NO ALENTEJO

Celebramos a nobreza das uvas que amadurecem nos solos de xisto banhadas pelo sol. Comemoramos as vinhas que contam uma história familiar de quase duzentos anos, que, começada noutros lugares, se estendeu até ao alentejo profundo.

Thomas Reynolds, marinheiro e comerciante inglês, chega a Portugal em 1820, atraído pelo negócio do vinho: é na cidade do Porto que se estabelece com os seus dois filhos, Thomas e Robert. Durante algum tempo abastecem, a partir dali, o seu armazém comercial em Londres com diversos produtos Ibéricos. Em 1838, introduzem-se na indústria corticeira e criam uma fábrica de rolhas em Alburquerque, Espanha, onde vivem durante 11 anos. A actividade é lucrativa, expande-se e em breve abrem novas fábricas de rolhas de cortiça em Portugal e Espanha.

A família regressa a Portugal em 1850 e fixa residência em Estremoz, ainda que por pouco tempo. Thomas e o seu filho homónimo não se acomodam e, movidos pelo mesmo espírito empreendedor, embarcam com a família rumo à Nova Zelândia. A travessia duraria 130 longos dias e com eles transportavam um enorme rebanho de ovelhas merinas. Nunca regressaram a Portugal.

Robert fica em Estremoz à frente dos negócios, que rapidamente desenvolve com a aquisição de novas terras e a produção de vinhos de qualidade, actividade esta que exercia com particular empenho e paixão. O Alentejo converte-se no berço definitivo dos Reynolds em Portugal e de Robert, o patriarca da família.

LOREM IPSUM

LOREM IPSUM ATE

Thomas J. Reynolds

1786 —1867

Robert Reynolds

1820 — 1873

Robert Reynolds

1856 — 1919

Carlos Reynolds

1884 — 1958

Gloria Reynolds

1911 — 2009

Julian Reynolds

1949

Carlos Reynolds

1985

O BERÇO DA VINHA

Foi neste berço que nasceu Robert Rafael, filho de Robert, que trouxe para Portugal a casta Alicante Bouschet e o conceito dos “vinhos afrancesados”, inspirados na elegância francesa. Seguiram-se Carlos e a sua filha Gloria, ambos ligados às artes. Hoje, Julian Reynolds honra esse legado familiar com vinhos distintos, entre eles o emblemático Gloria Reynolds.

COMPROMISSO

O COMPROMISSO DAS NOVAS GERAÇOES DA REYNOLDS WINE GROWERS

Com mais de 200 anos de tradição, a nova geração da Reynolds Wine Growers mantém vivo o legado familiar, aliando métodos tradicionais a práticas sustentáveis. Em harmonia com a natureza, promove um ecossistema equilibrado e a preservação ambiental para as gerações futuras.

Procuramos expressar o melhor do terroir do Alto Alentejo, criando vinhos de excelência que refletem a autenticidade da nossa terra. Na Reynolds, tradição e inovação caminham juntas, assegurando um futuro sustentável para a viticultura.

O meu trisavô, Robert H. Reynolds, foi um dos pioneiros da indústria da cortiça, introduzindo sistemas de produção inovadores, bem como um método financeiro para que os agricultores pudessem suportar a longa espera envolvida na extracção da cortiça do sobreiro, uma tradição que ainda se mantém. O meu bisavô Robert R. Reynolds iniciou o cultivo de uvas para vinho de forma racional, adaptando as castas ao terroir, fermentando e amadurecendo as uvas em madeira, no Alto Alentejo na segunda metade do século XIX. O seu objectivo era emular os produtores de “chateaux” franceses, clientes das rolhas de cortiça que produzia. Este sonho de excelência em Portugal mantenho-o com o meu filho Carlos, 7º geração dos Reynolds Wine Growers, com castas autóctones e únicas, como a Alicante Bouschet, introduzida pelo meu bisavô na região.

Julian Reynolds
Presidente executivo | Reynolds Wine Growers